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Engetec muda sua marca para EGTC Infra

Empresa é contratada da Concessionária Tamoios para executar obras dos contornos

postado em 30 de outubro de 2023


Fonte: Estúdio Folha | Folha de S. Paulo

A Engetec Construções e Montagens pautou sua história por inovação constante e engenharia de ponta. Agora, a empresa inicia uma nova fase, com a mudança do nome para EGTC Infra e a expansão de sua atuação para diferentes áreas da infraestrutura, mantendo seu DNA de inovação e forte compromisso socioambiental.

A EGTC foca prioritariamente o setor privado e é capaz de atuar em todo o ciclo dos projetos –desde estudos de viabilidade, passando pela concepção dos modelos de engenharia, project finance, procurement, construção, operação e manutenção. A empresa também está capacitada para atender o setor público, especialmente em projetos por RDC ou RDCI (Regimes Diferenciados de Contratação).

"A nova marca EGTC traduz o atual momento da companhia, de governança forte, crescimento sustentável e ampliação da atuação para novas áreas da infraestrutura", diz Raul Pereira, presidente da empresa. "Nosso foco está em prover as soluções que melhor atendam os clientes", complementa o CEO.

A EGTC está à frente de obras desafiadoras, como a execução dos contornos rodoviários de Caraguatatuba e São Sebastião, no Litoral Norte de São Paulo, e a duplicação do trecho da Rodovia Presidente Dutra conhecido como Serra das Araras.


Esses projetos têm em comum as chamadas Obras de Arte Especiais (OAEs), grandes estruturas que transpõem obstáculos naturais, como rios, montanhas, declives e matas preservadas. São pontes, viadutos, túneis e contenções que desafiam a engenharia e exigem muita técnica e precisão.

"A EGTC é uma das maiores especialistas da América Latina em Obras de Arte Especiais. Isso inclui grandes contenções, como as encontradas nas obras dos contornos de São Sebastião e Caraguatatuba, onde estão sendo construídos extensos túneis, pontes e viadutos", diz Pereira. "São obras monumentais, realizadas com a aplicação das melhores técnicas de engenharia por um time comprometido formado por profissionais experientes."

 

A nova marca EGTC traduz o atual momento da companhia, de governança forte, crescimento sustentável e ampliação da atuação para novas áreas da infraestrutura ( Raul Pereira - Presidente da EGTC)

 

Um bom exemplo de obra de arte especial é a chamada Ponte do Feijão, erguida pela EGTC sobre o rio São Francisco, ligando os municípios de Barra e Xique-Xique, no interior da Bahia. A ponte tem mais de um quilômetro de extensão, foi entregue antes do prazo previsto e beneficiará mais de 2,5 milhões de pessoas em seu entorno. Antes a travessia só era possível por barcos e balsas, o que impedia também o pleno desenvolvimento econômico da região.

Com capacidade técnica para realizar projetos de alta complexidade, a EGTC foi contratada para realizar os contornos de Caraguatatuba e São Sebastião, eixos complementares essenciais à interligação com o trecho de serra da Tamoios recentemente duplicado. Formarão um complexo viário de 33,9 quilômetros, 46 obras de arte especiais e 13,2 quilômetros de túneis.

Entre os desafios já vencidos pela EGTC está a construção, em área com relevo acidentado e de difícil acesso, de um viaduto de 184 metros e de um muro a 160 metros acima do nível do mar, com 48 metros de altura, localizados em São Sebastião.

Quando concluídas, as obras dos contornos tornarão as viagens mais rápidas e seguras, gerando benefícios aos turistas e aos cerca de 250 mil habitantes de Caraguatatuba, São Sebastião e Ilhabela. Facilitarão ainda o acesso ao Porto de São Sebastião, levando desenvolvimento à região.

Outro projeto da EGTC que exigirá engenharia de ponta será a construção de novas pistas de subida e descida da serra das Araras, na via Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro, administrada pela CCR RioSP.

Serão construídas novas pistas ascendentes e descendentes, com aproximadamente 8 quilômetros de extensão e quatro faixas, além de acostamentos. Para isso, serão necessárias 24 obras de arte especiais, com cerca de 85 mil metros quadrados, para vencer o relevo com desnível de 370 metros.

As obras de ampliação da capacidade de tráfego da Serra das Araras englobam correções de curvas e rampas que permitirão mudar a classificação da via neste trecho, alterando a velocidade atual de 40 km/h para 80 km/h. Além da economia de tempo de viagem e de combustível, as novas pistas trarão mais segurança aos usuários de uma das rodovias mais importantes e movimentadas do país.

A EGTC foi também escolhida pela ViaMobilidade, concessionária responsável pelas operações e manutenções da Linha 5-Lilás de metrô e da linha 9 Esmeralda de trens metropolitanos, para executar a ampliação da estação intermodal Santo Amaro, na zona sul de São Paulo, por onde passam mais de 75 mil pessoas, em média, por dia.

Para adequar as instalações da estação de metrô ao crescimento da demanda, estão previstos o alargamento em sete metros de duas plataformas auxiliares, através de construção de novas estruturas paralelas às atuais. No lado da Linha 9-Esmeralda de trens metropolitanos, cada plataforma receberá mais três escadas rolantes e elevadores. Será erguida ainda uma nova passarela de integração entre as duas estações.


A EGTC Infra possui um amplo portfólio de obras no segmento de mobilidade urbana, como o BRT de Salvador, na Bahia, e obras de metrô em São Paulo. Agora, firmou contrato com a operadora de trens de carga MRS Logística para estudos técnicos de engenharia para a segregação de linhas de carga e de passageiros entre Rio Grande da Serra e Jundiaí, em São Paulo, conforme estabelecido no contrato de concessão.

Serão três trechos: segregação sudeste, com 35 km, entre Rio Grande da Serra e Mooca; trecho compartilhado, de 8,5 km, entre Mooca e Barra Funda; e segregação noroeste, com 56 km, entre Barra Funda e Jundiaí.

Para desenvolver soluções integradas de engenharia, a EGTC investe em inovação, governança e sustentabilidade. "Inovação faz parte da cultura da EGTC. A empresa tem um comitê permanente dedicado ao tema, políticas estabelecidas e programas de incentivo para que os colaboradores exercitem a criatividade com foco no desenvolvimento de todos os processos do negócio", diz Raul Pereira.

"A EGTC busca extrair da engenharia todo o seu potencial, para entregar projetos que atendam aos objetivos dos clientes e ir além, aplicando recursos de forma racional. Está habilitada a participar de todas as etapas de um projeto de infraestrutura, da concepção à operação", diz Michel Rossi, diretor de engenharia da empresa.

 

COMPROMISSO COM A SUSTENTABILIDADE

A governança da EGTC adota práticas sustentáveis do planejamento à execução dos projetos, com engenharia de ponta, gestão socioambiental e respeito à vida.

Ponte do Feijão, no interior da Bahia, que foi entregue antes do prazo previsto - Divulgação

 

Em um cenário de crescente preocupação com as questões socioambientais, a EGTC tem se destacado pela política de sustentabilidade e ações concretas de preservação do meio ambiente e compromisso social em todas as suas realizações.

Referência em obras de grande porte, a empresa adota práticas sustentáveis em todas as etapas dos projetos, do planejamento à execução. O resultado é uma gestão de excelência que prioriza o bem-estar das pessoas e o convívio harmônico com a natureza, sem esquecer do investimento permanente em novas tecnologias alinhadas com esse pensamento estratégico.

Segundo Juliano Meirelles, superintendente de gestão corporativa e sustentabilidade da EGTC, a empresa atua para deixar um legado de desenvolvimento socioambiental que vai além da funcionalidade dos projetos realizados, quebrando assim um paradigma do setor de infraestrutura.

Um exemplo da sustentabilidade colocada em prática é a obra dos contornos de Caraguatatuba e São Sebastião, na nova Rodovia dos Tamoios, no Litoral Norte de São Paulo. Além de adotar medidas para preservar a flora e a fauna locais, a EGTC usou materiais inovadores, como a substituição de telas de aço que fazem o revestimento dos túneis por telas de fibra polimérica reciclada, material também de alta resistência, aplicação similar e com os mesmos resultados.

"A EGTC incorpora e desenvolve de forma contínua tecnologias que resultam em mitigação de impactos ao meio ambiente, como o uso nas obras de concreto sustentável e ‘aço verde’, por exemplo", afirma Meirelles.

A busca por sustentabilidade não está só ancorada na proteção ao meio ambiente e no uso de novos materiais. Requer também uma gestão social, com a contratação, por exemplo, de mão de obra local para as obras, além de intervenções sociais para beneficiar as comunidades do entorno.

 

AEROPORTOS EM SP E RIO

A EGTC atua também na elaboração do projeto de ampliação e modernização dos aeroportos de Jacarepaguá, no Rio, e Campo de Marte, em São Paulo. Especializados em aviação geral e executiva, os dois aeroportos foram concedidos à PAX Aeroportos.

Com a concessão, a empresa deve realizar uma série de obras nos dois aeroportos, com melhorias na infraestrutura, pistas e cabeceiras, para aumentar o conforto e a segurança dos passageiros e atrair novos operadores de aviação.

"Estamos muito motivados com esse novo desafio", conta o diretor comercial da EGTC, Nathanael Mota. Temos usado nossa capacidade de engenharia para fazer diferença junto a nossos clientes. Nossa meta é superar as expectativas da Pax com soluções otimizadas e aderentes ao seu modelo de negócios."

Um dos alicerces da governança da EGTC é a certificação de seus processos, garantindo assim métodos seguros para continuidade de suas operações nos diferentes segmentos da administração.

Esses certificados são renovados periodicamente e atestam a qualidade da gestão da empresa em diferentes aspectos: como ISO 9001 (qualidade), ISO 37001 (antissuborno), ISO 37301 (compliance), ISO 14001 (ambiental) e ISO 45001 (saúde e segurança ocupacional).

 

CONTRATO COLABORATIVO

Para a EGTC Infra, sustentabilidade também é inovar nas práticas de abordagem aos investidores e operadores de ativos de infraestrutura, oferecendo um modelo de contratação diferenciado. Esse "formato" está fundamentado no chamado "contrato colaborativo", no qual o trabalho de desenvolvimento de projetos e orçamentos (capex) acontece de forma transparente, no melhor estilo open book.

"A ideia é, de forma conjunta, verificar os custos reais e quais as soluções de engenharia mais otimizadas para viabilizar os projetos no que tange a preço, prazo, logística e até mesmo o ‘plano de ataque’ às obras", diz o diretor comercial Nathanael Mota. "Notamos que essa opção tem sido cada vez mais considerada pelos clientes, em contraponto à via tradicional de contratação focada apenas em preço".

"A partir do consenso sobre os números, a responsabilidade passa a ser unicamente da construtora. Assegura-se assim a assertividade do investimento, a ausência de discussões sobre variações de quantidades e a garantia da qualidade de entrega, legando ao investidor completo domínio sobre o resultado", conclui Nathanael.